Briefing
O objetivo era cobrir toda a duração do festival, escrevendo um artigo sobre cada um dos dias, com os destaques de cada palco / espaço.
Inspiração
Música no parque
O ambiente sentido no local, um parque verde no meio da cidade, e sua diversidade, com pessoas de diferentes países, com diferentes idades e múltiplos estilos musicais.
Resultado
Optimus Primavera Sound – dia 1
O Optimus Primavera Sound não é igual aos tantos outros festivais que por esta altura começam a acontecer, de norte a sul do país. E ainda bem.
A primeira coisa que salta à vista quando se entra no recinto é a beleza natural do espaço, que quase parece ter sido pensado para a realização daquele tipo de evento e que foi aproveitado da melhor forma pela organização do festival.
Áreas bem distribuídas, entre palcos, restauração e zonas de lazer, e um manto de relva fazem inveja a muitos festivais portugueses, ao mesmo tempo que depressa esquecemos que estamos em plena cidade do Porto, perto de quase tudo, e nos deixamos levar pelo cenário à nossa volta.
O segundo ponto positivo é que não somos invadidos por brindes, ofertas e promotores de stands dos patrocinadores ao despique, a ver quem corre mais pelas t-shirts que estão a distribuir. No Optimus Primavera Sound não há distracções, rodas gigantes ou outro tipo de entretenimento que pouco ou nada têm a ver com música.
Por último, e talvez o factor que mais tem influência para que o ambiente deste festival não seja o do típico festival de verão, o público. Na sua maioria são estrangeiros, vêm pelas bandas, assistem religiosamente aos concertos enquanto saboreiam um copo de vinho da região (sim, no Optimus Primavera Sound há até um wine bar!) e apreciam a paisagem verde à sua volta.